domingo, 20 de agosto de 2017

Carta de amor



Sim, eu te esperava! Esperei por você por mais de três meses para realmente te reencontrar, te conhecer melhor e me apaixonar rapidamente por você.

Em minutos você me trouxe de volta o brilho no meu olhar, aquele sorriso bobo e o frio na espinha. Trouxe também o medo de me envolver, de me machucar. Mas, quando penso em teu sorriso, no teu rápido abraço em frente ao Renner, esqueço de tudo e só penso em você!

Sim, em questão de três horas conversando contigo, meu mundo virou de pernas para o ar, os meus sonhos mudaram de lugar, estão pelo avesso. Meu sorriso tornou-se ainda mais largo e farto. Aquele desejo de viver intensamente, de ter um cantinho especial para dois ressurgiu do nada.

Horas abraçado em meu Garfield, virando na cama me fez pensar o quanto foi bom ter te reencontrado, na certeza de que você veio para ficar. Veio para eu chamar você de meu amorzão, para eu dividir com você minhas alegrias, tristezas e carinhos.

Sonho em construir um mundo melhor para nós, criar o nosso mundinho, justamente eu que estava descrente do amor há três anos e jurava não mais me apaixonar. Olha o três aqui de novo.

Estas linhas podem parecer ridículas, mas como dizia o poeta Álvaro de Campos: “Todas cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”. E, a minha primeira carta de amor não poderia ser diferente. Tinha que ser ridícula também, mas sincera e confessional.

Sim, em menos de 24 horas penso em você a todo momento e conto os minutos para te ver logo mais. Imagino como será nosso primeiro almoço, nosso primeiro filme juntos, nosso primeiro beijo. Penso em como será minha vida com você ao meu lado daqui para frente, isto é, se você me quiser.

Se você quiser um eterno garotão  cinquentão mimado, cheio de manhas e manias, explosivo, distraído, estabanado, mas apaixonado pela vida, pelo trabalho, pela família, pelos amigos e agora, por você! Sim, estou aqui!

De repente, estou indo com muita sede ao pote, tento frear meus sentimentos, meus impulso e procuro seguir o conselho de outro poeta: “que seja infinito enquanto dure”. Sim, eu gostaria que durasse uma eternidade, mas se durar um dia, uma semana, um mês, um ano ou vários anos, tenho certeza que vou poder dizer do mesmo jeito: o amor valeu. Valeu te conhecer!

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