Domingo, acordei saudosista e com saudades de Porto Alegre. De um tempo em que podíamos andar de um bairro a outro a pé na madrugada sem ter medo de ser assaltado. Sem contar que a capital disponibilizada as melhores casas noturnas como Bere Ballare, Porto de Elis, teatro Mágico, Ocidente, entre outros. Era impossível não se perder e após se achar na noite gaúcha.
Melhor ainda era curar a ressaca no Brique da
Redação, fazer aquele lanche saboroso na Maomé ou almoçar a comidinha natural
no porão da Igreja Santa Terezinha. Tomar o chimarrão na companhia dos amigos e
acompanhar o pôr do sol nas águas do Guaiba.
Nesta horas bate a saudade do café da Neusinha Hill
e dos seus ensinamentos na época que namorava sua filha. Das tardes alegres no
pátio de sua casa na Sofia Veloso e dos pirados bate-papos com a Meri Mesari e
outros amigos influentes e descolados da época.
Antes de sogra, era minha mãe dois. Recordo com
ternura ela me buscando na Unisinos, com sua Brasilia amarela ou levando aquele
lanchinho saboroso na Sete de Setembro, onde eu trabalhava. De dividirmos
aquele Lexotan quando a saudade batia da filha que tinha ido morar na Europa e
que eu não tive coragem de ir junto. Bons tempos que recordo com carinho! E,
onde estiver Neusa, sua benção minha eterna amiga e sogra. – JK
Nenhum comentário:
Postar um comentário