Engraçado! Espero ansioso o final de semana. Conto os
dias, as horas, minutos e segundos. E, quando finalmente o final de semana
chega, me encontro sozinho, cercado de familiares, mas, sozinho. Acredito que
você consiga me entender.
Releio postagens que escrevi aqui neste blog, escutas cds antigos, saio
para caminhar, fazer compras, cinema, mas, apesar de tanta gente ao meu redor,
continuo sozinho. Não ouso dizer que isso é ruim, gosto até, mas, tem horas que
me sinto só demais. Hoje, exatamente hoje, me sinto só.
E, para completar minha solidão, algumas
canções me remetem ao passado. Me lembram de lugares e de pessoas com que
estive. Fecho os olhos e as memórias estão vivas, feitos zumbis no seriado The
Walking Dead. Algumas me fazem rir, outras dão um nó no peito, daqueles que a
gente engole a saliva e faz barulhinho, como nos desenhos e o coração dispara.
Escuto boleros, Tânia Alves
(maravilhosa) e, nos meus pensamentos, convido você para dançar. Como diz a
canção: “Nas noites de cabaré, sou sempre seu homem, não importa qual seu
prazer, prometo satisfazer...”. Te aperto mais forte, rodopio com você pela
sala, te olho fixamente, beijo sua boca enquanto minhas mãos percorrem,
inicialmente, suavemente o seu corpo.
O ardor dos beijos aumenta, minhas mãos
deslizam furiosamente pelo seu corpo. Sem nenhum pudor começo a te despir ali mesmo.
Minha boca desliza pelo seu pescoço, seu peito. Você suspira, geme e joga os
cabelos pra trás. Pede que eu prove o gosto dos seus pelos, seu quase depilado
ventre e implora que te jogue ali no chão fazendo amor com você.
Num encaixe mais que perfeito,
você cavalga em mim como a mais perfeita das amazonas, num desconcertante
frenesi. Sussurro palavras no seu ouvido, você geme, grita, desfalece. Lambo o
fruto doce do orgasmo maravilha e torno a te beijar. Você sorri exausta.
Mas, quem disse que você está
satisfeita! Numa deliciosa e saborosa virada, você engole meu membro até eu
gritar e desfalecer de prazer. Então, você me olha outra fez com aquele ar de
menina moleca, sapeca, pega na minha mão e me leva ao banheiro. Lá, embaixo do
chuveiro, nossos corpos se entrelaçam outra vez num delicioso balé.
Exaustos, nos abraços, beijamos
muito. Assim é e foi o nosso amor. Gostoso até debaixo d´água.