Despede-se 2015! Com certeza, um ano que não
vai deixar saudades! Ao menos para mim e boa parte dos brasileiros. Ouso dizer que
foi um dos piores anos que vive ao longo da minha existência quinquenal.
Tudo que tinha direito de acontecer, aconteceu.
Perdi um primo/irmão querido, um Tio/Vô e uma Tia/Vó, tudo me menos de dois
meses. Sem contar nos amigos. Alguns partiram de forma natural, outros de morte
estúpida e inexplicável ou a ser explicada em 2016.
Helena
Horácia sofreu um acidente que deu muita dor de cabeça para toda família. Mais
de três meses exigindo cuidados especiais, com direito a mudar-se para casa da
minha irmã por todo este tempo. Não foi fácil cuidar de uma filha desta idade,
independente, autoritária e hiperativa.
Financeiramente, 2015 foi e esta sendo um ano
super difícil. Muito trabalho e pouco dinheiro no bolso. Inflação pela hora da
morte como diz o ditado. Você vai ao supermercado com R$ 50,00 e traz, no
máximo, duas sacolinhas de compras. Todos os dias, preços em alta. Já o salário
permaneceu congelado todo ano todo. Gasolina, luz e outros serviços básicos
também tiveram reajuste acima da inflação dificultando ainda mais a vida de boa
parte dos brasileiros e a minha é claro!
Na política, governo incompetente, que mais
errou do que acertou em todos os aspectos. Nunca se roubou tanto e tão pouco se
fez pelo país.
Volto a
frisar: não votei na Dilma, mas acreditei nela. Maior desilusão seus dois
mandatos. Ao contrário do que imaginei, ela mostrou-se uma mulher fraca,
acuada, mal assessorada, inclusive, em determinados momentos, perdida em seu
mandato, em seu discurso, com se ela fosse uma mera coadjuvante. Já Governador
Satori, cedo para avaliar e espero não me desiludir como aconteceu coma
presidenta. E, nosso prefeito de Caxias do Sul, desilusão total. Saliento aqui
que esta é a minha opinião e peço respeito.
No
trabalho, me despedi do ramo da perfumaria e cosméticos e voltei ao ramo do
vestuário, que amo e me reencontrei. Não que eu não tenha gostado do ramo
anterior. Pelo contrário, eu amei, muito aprendi. Meus patrões foram às pessoas
mais incríveis que conheci, uma família abençoada, íntegra, batalhadora e
honesta. Mas, dois colegas tornam minha estada nesta empresa um “inferno”.
Jamais tinha trabalhado com duas pessoas tão falsas, maldosas, ardilosas, ruins
mesmo. Daquelas que parecem terem sido saídos das novelas globais ou mexicanas,
capazes de tudo para subir na vida sem poupar esforços, pisando em cima de quem
for preciso. Mas, justiça foi feita. A lei do retorno existe. O que se colhe,
planta. Não há máscara que um dia não caia.
Na parte
de amizades, me afastei de quase todas. Ao meu lado, só as verdadeiras permaneceram.
Foram poucas, mas essenciais e fundamentais. Por outro lado, ganhei novas
amizades, novos irmãos de coração né Rosane e Cristina. Para variar, mulheres.
Já vi que tenho problemas em ter e manter amizades masculinas. Risos.
E, como
não podia de ser, os amores foram conturbados e escassos. Me relacionei com
pessoas vazias, fúteis, mas que valeram pelo aprendizado. O que esperar de uma
geração fast food, senão um fast relacionamento, uma fast foda?
Agora,
que venha 2016 e com ele a esperança de dias melhores, de 365 dias melhores e
de governantes honestos e capazes. E, como diz o clichê: que vença a paz
mundial em 2016.
Então,
para finalizar, desejo a você: um mundo sem terrorismo; sem acidentes
ambientais; sem políticos corruptos; com governantes capazes; o fim da
inflação; saúde, educação e infraestrutura de qualidade aos brasileiros e, muita,
mas muita saúde para dar e vender. E, muita música, mas música de qualidade,
onde você possa – daqui alguns anos - lembrar, cantar e recordar. Se permitir
ao direito de ser nostálgico. Feliz 2016!