Tenho um bom gosto musical, não posso negar. Não há música que eu não goste, embora tenha preferências. Entre elas, está a MPB. Adoro vozes femininas, como as de Maria Bethânia, Gal Costa, Dalva de Oliveira, Dolores Duran, Elis Regina, Marisa Monte, Alcione, Roberta Sá, Ana Carolina, entre outras. No cenário internacional, meu destaque fica com Shirley Bassey, Edith Piaf, Lisa Stanfield, Dalida, Billie Holiday e K.d. Lang.
Meu gosto musical foi uma herança deixada pelos meus pais e minha madrinha de escotismo, Vera. Meu pai tinha toda a coleção de Nat King Cole e Ângela Maria, além de diversos LPs de boleros. Já minha madrinha tinha a coleção mais incrível e variada que se possa imaginar. Foi com ela que ouvi pela primeira vez Maysa, no vinil Gala 79, com a música "Caminhos Cruzados". Fiquei apaixonado pela voz e pela letra da música.
Ela também me ensinou a gostar de Bethânia, especialmente o disco "Álibi". Sabia de cor todas as músicas do vinil, mas entre minhas prediletas estavam e estão: "Diamante Verdadeiro", "Explode Coração", "Negue", "O Meu Amor" e "Sonho Meu". Minha mãe adorava ir à casa de Vera, tomar chimarrão e colocar as fofocas em dia, enquanto eu e meus amigos brincávamos na sala, escutando música.
Lembro que, aos domingos, fazíamos reuniões dançantes na casa de madrinha, onde dançávamos de rosto coladinho. Um disco que era o xodó era a trilha sonora da novela "Água Viva", que tocava sem parar. As trilhas sonoras de novelas sempre eram as favoritas.
Meu gosto musical foi se apurando e modificando ao longo do tempo. Lembro que cheguei a ter mais de cinco mil vinis, mas com a chegada do CD, acabei me desfazendo de todos. Hoje, tenho mais de três mil CDs, além de mil DVDs musicais e mil Blu Rays. Às vezes, acho que só sei viver de amor e música. - JK
#Respost (*postado em 08 de dezembro de 2010)
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