No meu medo de amar, me aventurei pelas estradas do amor e me perdi, como me perco todos os dias. Sou desastrado por natureza e os estragos são comigo mesmo! Meu coração é vagabundo, vadio, não bate, gosta de apanhar. Mas, apesar disso, eu me basto e amo estar em minha companhia.
Hoje, me dedico à família, ao trabalho e aos amigos. Sinto falta de um corpo junto ao meu, de beijos, abraços e carinhos sem fim. Mas, por enquanto, me contento com abraços e beijos temporários, com amores despudorados que duram uma noite apenas.
Gosto de amores simples, sinceros, que se entregam e não se fazem de difíceis. Amores que nos proporcionam momentos de pura conexão, que não se perdem em pudores e nojos tolos. Amores que sorriem com facilidade, mesmo quando a vida está desabando, que sabem separar a alegria da tristeza e não fazem melodrama da vida.
Gosto de amores inteligentes, com sapiência, que não se resumem somente a quatro paredes. Amores companheiros, cúmplices que sabem respeitar o seu espaço, que não sentem ciúmes e que te dão liberdade de ir e vir, sem nunca trair. Amores que transbordam alma, que olham fundo nos nossos olhos compartilhando o que temos de melhor dentro de nós.
Gosto de amores que não precisam de artifícios para se sentirem atraentes. Amores que preferem as pessoas às mercadorias, que se ajudam mutuamente sem pedir, que sabem compartilhar e se doar. Amores que são verdadeiros, puros e simples. - JK
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