Para tudo! Cheguei no meu limite! Não aguenta mais escutar bandinhas alemãs no rádio. É de manhã, tarde e noite, direto! Tudo o que eu queria era pedir para descer do carro.
E não pensem que estou exagerando, talvez até esteja,
mas foram três semanas seguidas. Tenho a impressão de que fizeram uma lavagem
cerebral para eu deixar de teimar que não sou descendente de italianos e sim,
de alemães. Sou um gringo avesso.
No rádio, quando não tocava bandinhas alemãs,
escutava notícias regionais, aliás, como são ruins as programações das nossas
rádios. Matérias mal apuradas e finalizadas, copiadas da internet. Deixa a
desejar. Resumindo, quase tudo aprendi e nada sei.
Pior é que quando eu achava uma notícia
interessante ou uma música que gostava, que não era alemã, trocava-se de
estação. E para tornar a viagem ainda mais interessante, acredito que: de 15 em
15 minutos, olhava-se no celular e respondia mensagens.
Enquanto isso, eu grudado, prestando atenção na
estrada. Mas, felizmente, não aconteceu nada. Acho que foi de tanto eu chamar
todos meus santinhos. Coitados, devem estar estressados e felizes agora, assim
como eu, pois as viagens acabaram. – JK
.....
E quem pensa que estradas é para todos, engana-se!
Estrada é para os fortes. Por melhor que seja o carro, os dias quentes são
insuportáveis. Não tem ar-condicionado que refresque uma temperatura de mais de
40 graus. Quando você desce do carro, o choque térmico e horrível. Parece que
você desceu de uma geleira direto para o inferno.
E haja dinheiro para tantos pedágios! Alguns
valores são abusivos e o pior, as condições das estradas pedagiadas, muitas
vezes, deixam a desejar.
Nestas viagens descobri que o Rio Grande do Sul tem
as cobranças mais caras, um verdadeiro assalto aos contribuintes. Em Santa
Catarina e Paraná os valores são bem inferiores e as estradas em melhores
condições. - JK
.....
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