Ela vive do passado, dos anos de glória. A história
é sempre contada e recontada para as mesmas pessoas, inúmeras vezes. O
atendimento é diferenciado, quando deveria ser igual para todos, afinal, todos
merecem a mesma atenção.
Ela é sozinha, tem inúmeros conhecidos, mas poucos
amigos. Raramente sai com amigos, a não ser à trabalho e quando sai, logo quer
voltar. É controladora, traz a família, inclusive o ex-marido, nas rédeas. Ela
tem a palavra final e não adianta querer argumentar. É teimosa, mas teimoso é
quem teima com uma alemã!
Ela é mandona! Não percebe, mas vive pedindo para
os outros o que ela poderia fazer. E, não é por preguiça, mas por ter um gênio
extremamente forte e ter nascido para liderança, embora, muitas vezes, tenha
dificuldade de se expressar. Não sabe usar direito o dom que tem!
Para fugir da solidão, ela se entrega as redes
sociais, ao whats. Não desgruda do celular. Responde todos com rapidez,
inclusive, quando dirige, o que é um perigo. Dá mais atenção ao whats do que as
pessoas com quem está conversando, deixando, na maioria das vezes, elas no
vácuo.
Algum mistério esta esconde atrás desta solidão e
dos muros que ela ergueu para se proteger ou se isolar de todos. Mas, ainda vou
descobrir, tenho certeza!
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