São
três horas e trinta e três minutos. A noite esta linda lá fora e eu aqui, sem
sono, escrevendo no meu note book. Ligo a televisão e escolho um filme de
Natal. Talvez a magia de Natal faça com que eu encontre o sono perdido.
De
repente, recordo dos natais passados, dos amores perdidos, da magia escondida
nesta data. Tudo na vida é tão passageiro e o tempo não para, ele voa.
Engraçado,
mas o primeiro amor, o de adolescente, é o que me veio na memória. São Marcos, início
dos saudosos Anos 80. Filha de uma família tradicional da cidade, ela era
linda, aliás, ainda é! Até hoje não esqueço de nos dois no Cine teatro
Ipiranga, assistindo Lagoa Azul, quando segurei pela primeira vez sua mão.
O
segundo amor aconteceu em Farroupilha, Anos 90. Ela era doida e “riponga”. Passávamos
as tardes escutando Janis Joplin e Baby Consuelo no Pedro Emília onde eu morava
ou saíamos sem rumo de moto. Velocidade, ela com os braços na minha cintura com
seus lindos cabelos crespos soltos ao vento.
Final
dos Anos 90, surge o terceiro amor. Apesar da grande diferença de idade, sua
sapiência, pipocas e o amor pela música me fascinavam. Ela tão cheia de maldade
e eu sedento para aprender.
Por
fim, o quarto amor, talvez o maior. Mais uma vez, bem mais velha e tão segura
de si. Com certeza a mais bela professora da Unisinos. Com certeza, os anos
mais felizes da minha vida. Infelizmente, com o canudo na mão, nossos destinos
nos separaram. - JK
Estão
gostando?
Será
que devo continuar ou não?
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